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A metodologia que pretende mudar vidas no sistema prisional

 

Aline Miranda

A Defensora Pública Aline Miranda está na edição deste 1º de março do jornal O Otimista, falando sobre a metodologia criada em 1970, em São Paulo, e que segundo as estatísticas, tem feito a diferença no sistema prisional do país.  O modelo ao qual ela se refere,  é o da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados(Apac). Defende espaço sem policiais, armas, motins… e a educação, espiritualização e responsabilização pelos próprios atos. Aline diz que ” ao longo desses quase 50 anos, o formato tem demonstrado que cerca de 85% das  pessoas que passam por uma unidade Apac não voltam a delinquir”.

Em média o custo de um preso na Apac é um terço do custo de um preso no sistema tradicional. Aline Miranda explica que qualquer pessoa presa pode ser transferida para uma unidade(que ainda não existe no Ceará). Basta aceitar a metodologia do lugar e deve estar em regime fechado, progredindo para o semiaberto e o aberto, dentro da unidade.

A disciplina é uma das condições para estar numa unidade Apac. Aqui no Ceará, um imóvel já foi disponibilizado e a ideia tem o apoio da vice-governadora Izolda Cela. Mas ainda há muito o que se fazer: o prédio precisa de vistoria de administradoras da Apac, porque tem que manter presos no regime fechado. Além disso, é preciso criar uma biblioteca, uma horta, sala ecumênica e local para produção artesanal.  Ainda não há prazo “mas estamos muito otimistas para que, em breve possamos abrir nossa unidade”, completa a Defensora Pública.

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