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Acatado pedido de defensores públicos do Nuapp e libertada Mirian França

Gaia e MirianFoi acatado o pedido dos defensores públicos Émerson Castelo Branco, Gina Moura e Bruno Neves, do Núcleo de Assistência aos Presos Provisórios e às Vítimas da Violência (Nuapp), e revogada a prisão ilegal e contrária aos direitos humanos da farmacêutica Mirian França, suspeita de ter matado a turista Italiana Gaia Molinari, em Jericoacoara, litoral oeste do Ceará, no dia 25 de dezembro.

A decisão juiz José Arnaldo dos Santos Soares, da comarca de Jijoca de Jericoacoara, ocorreu na manhã desta terça-feira (13/01). Na última quinta-feira (8/01), o juiz solicitou os documentos sobre a prisão da carioca para embasar sua decisão.

Entenda o caso

A farmacêutica está presa há 14 dias. Mirian foi levada à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) no último dia 29 de dezembro. A prisão da carioca foi efetuada após contradições em seu depoimento.

A prisão da farmacêutica Mirian França mobilizou mais de 6 mil pessoas pedindo a sua liberdade no Facebook. Movimentos sociais de defesa da mulher e do negro também têm realizado ações em prol da carioca. O grupo se reuniu com o delegado geral da Polícia Civil, Andrade Junior, para discutir a autuação da suspeita de matar Gaia Molinari.

Suspeita de participação no assassinato, Mirian França é carioca e não possui antecedentes criminais. Doutoranda da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Instituto de Microbiologia, possui graduação em Farmácia e mestrado no curso de Ciências, também pela UFRJ.