No dia 25 de julho celebra-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data de extrema relevância para a valorização e reconhecimento das lutas e conquistas das mulheres negras na região.
No Brasil, essa data também é marcada como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, em homenagem à líder quilombola que simboliza a resistência e a força das mulheres negras na história do país. Essa celebração busca dar visibilidade às questões enfrentadas por esse grupo e promover a igualdade de gênero e raça, essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
As mulheres negras enfrentam diversos desafios que são, muitas vezes, ignorados ou subestimados. Em nosso país, elas são as principais vítimas de violência de gênero e racial, e enfrentam dificuldades para acessar educação de qualidade, saúde, emprego e renda digna. Além disso, a representatividade nos espaços de poder e decisão ainda é uma meta distante, com poucas mulheres negras ocupando cargos políticos ou de destaque em diversas áreas. Esses obstáculos estruturais requerem um compromisso contínuo da sociedade e das instituições para garantir os direitos e a dignidade dessas mulheres.
A Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (ADPEC) reforça a importância do trabalho de suas defensoras e defensores públicos na luta pela equidade racial e de gênero. A atuação dos defensores é fundamental para garantir acesso à justiça e proteção aos direitos das mulheres negras de forma gratuita e acolhedora.
A presidenta da ADPEC, Kelviane Barros, destaca que “o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é um momento crucial para refletirmos sobre os desafios e as conquistas das mulheres negras em nossa sociedade. É nossa responsabilidade, como defensores e defensoras públicas, garantir que essas mulheres tenham seus direitos respeitados e protegidos. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para combater todas as formas de discriminação e promover a igualdade racial e de gênero em nosso estado.”
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