O dia 25 de maio é uma data marcante no calendário de muitas famílias que adotam filhos(as), afinal é celebrado o Dia Nacional da Adoção. Adotar é um ato de amor, um sentimento de amor à primeira vista de quem encontra sua família e de quem encontra o seu filho do coração. Nesse contexto, o trabalho da Defensoria Pública e de todos os Defensores entram em cena atuando no processo buscando garantir os direitos das partes envolvidas, mas, principalmente, a efetivação dos direitos humanos e fundamentais das crianças e dos adolescentes envolvidos no processo de adoção. Apesar de existirem muitos atrasos no Brasil no que se refere a pré-adoção, é possível adotar caminhos para que esse processo seja cada vez mais leve e para que crianças e adolescentes consigam seguir com suas famílias.
Conforme o Defensor Público Adriano Leitinho, a Defensoria e os Defensores têm vários papéis dentro do processo de adoção. “Além da defesa da criança e do adolescente adotando, buscando alcançar o seu melhor interesse, a Defensoria Pública também presta assistência jurídica aos pretendentes à adoção e aos pais biológicos, quando necessário. Algumas vezes temos a atuação de até três Defensores Públicos no mesmo processo”, reforçou.
O Defensor Adriano Leitinho ainda ressaltou que os processos de adoção propriamente dito são rápidos e que a demora é da fila de espera pela criança ou adolescente, ou seja, o processo pré-adoção. “Mas claro que existem meios para deixar todos esses procedimentos mais rápidos, desde a contratação de mais profissionais para compor as equipes técnicas até mesmo a busca profissionais para as varas mais especializadas, já que em Fortaleza existe apenas uma para atender toda a demanda cível da infância e juventude. Além disso, são necessárias campanhas que estimulem a adoção tardia, o que hoje é um dos grandes problemas que enfrentamos, já que a maioria das crianças e dos adolescentes aptos para adoção são indivíduos com idade fora dos perfis dos pretendentes”, disse.
