Minha História, Nossa Luta

Dr. Adriano Josino da Costa – Minha História, Nossa Luta

Foi num elegante escritório localizado na área nobre de Fortaleza, que o Dr. Adriano Josino da Costa, defensor público aposentado, recebeu a Adpec. A combinação entre o requinte de sua sala e seu gestual refinado, denota um estilo apurado, mas é a delicadeza com que trata as pessoas e sua visão altruísta de mundo que revelam um traço marcante de sua personalidade, o amor ao próximo.

Filho de um ilustre advogado cearense, José Josino da Costa, e de uma professora, Dona Isolda, Adriano avalia que herdou do pai a paixão pelo Direito, e da mãe, uma formação voltada para a paz e incrível capacidade de perdoar. Eloquente, ele disserta com desenvoltura sobre sua trajetória, organizando previamente os pontos que considera importantes.

Exemplo disso foi sua passagem pelo Colégio Marista, em Recife, onde estudou o colegial e o científico. Vem daí seu perfil humanista. Lá, chegou a fazer os votos temporários para se tornar um religioso, mas verificou que não tinha vocação. “De qualquer forma, devo minha formação religiosa e moral a esse período”, considera.

De volta à terra natal, Adriano foi aprovado no vestibular para o curso de Direito, na Universidade Federal do Ceará, onde conheceu a mulher, Dra. Regina, com quem tem três filhos e hoje, 2 netos. Por se inspirarem nos pais, os três enveredaram para a área do Direito, o que muito orgulha Adriano. “Sou realizado e feliz em ser advogado”, afirma.

A paixão pela Defensoria Pública surgiu a partir do conselho de uma amiga, a Irmã Querubina, uma religiosa que o acompanhava nos trabalhos voluntários com carentes que fazia paralelamente à sua bem sucedida carreira como advogado. “Íamos todos os sábados ao Instituto Penal Paulo Sarasate, fazer um trabalho de evangelização. Ela me influenciou no sentido de dizer que sendo servidor do Estado, eu poderia fazer um trabalho ainda mais eficiente em prol da população. Então fiz o concurso e passei”, destaca Adriano, que trabalhou na 1ª Vara Criminal e permaneceu por cerca de 12 anos no atendimento às pessoas no Fórum Clóvis Bevilacqua.

Aos 66 anos de idade, Dr. Adriano traz no currículo o título de advogado padrão, concedido pela Ordem dos Advogados do Brasil, e uma trajetória de 12 anos como integrante do Tribunal de Ética da OAB. Apesar de aposentado da Defensoria, ainda está em plena atividade como advogado, ao mesmo tempo em que atua voluntariamente como palestrante do curso de noivos na Paróquia de São Vicente de Paulo. O amor por sua mulher e pela família fazem do Dr. Adriano, um homem plenamente realizado, que tem por hobby, viajar com a esposa. Mas é a fé e o trabalho de anos como defensor público, que garantem a ele autoridade para um recado: “Quem trabalha em benefício das pessoas menos favorecidas, jamais deixará de ser recompensado por Deus”.

Por Lucílio Lessa

 

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