Minha História, Nossa Luta

Dr. Francisco Feijó de Sá e Benevides – Minha História, Nossa Luta

O defensor público aposentado Francisco Feijó de Sá e Benevides, natural de Mombaça (CE), colhe hoje os frutos de 30 anos dedicados ao serviço público. Casado com Maria Rebouças de Sá e Benevides e pai de três lhos – Flávia Re- bouças de Sá e Benevides, Augusto Tavares de Sá e Benevides Neto e Ricardo Rebouças de Sá e Benevides – ele diz que a “família, graças a Deus, bem constituída, é motivo de orgulho e satisfação”.

“Todos os três lhos estão bem encaminhados na vida. A mais velha, Flávia, é advogada, formada pela UNIFOR, o do meio, Augusto, é acadêmico de Direito da UNIFOR, e o caçula, Ricardo, é corretor de imóveis e trabalha também na Constru- ção Civil”, conta o Dr. Francisco, que é graduado na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (turma de 1968). Questionado sobre sua idade, ele brinca: “matusalêmica”.

Hoje, “devido à idade já um pouco avançada”, Dr. Francis- co a rma que se limita “ao prazeroso convívio” com seus fa- miliares (esposa, lhos e, principalmente, netos), a boa leitura e a ouvir música clássica, “de preferência, óperas dos grandes mestres Verdi, Rossini, Donizetti e Puccini, além da autêntica música popular brasileira, choros, sambas e canções da velha guarda”. “Acrescento o prazer de viajar para manter contato com novos horizontes culturais”.

Voltando um pouco e puxando pela memória, ele conta que, em 1969, foi contratado como Advogado de Ofício, com lotação no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), onde traba- lhou por cerca de um ano. “Pouco depois, fui nomeado Di- retor da Inspetoria dos Presídios, cargo que desempenhei por oito anos, durante os governos de Plácido Castelo e Adauto

Bezerra. No Governo de Virgílio Távora, continuei no exercí- cio do cargo de Diretor da Inspetoria dos Presídios”, recorda.

Na gestão do governador Gonzaga Mota, assumiu o cargo de Diretor do IPPS e, depois, de Diretor Geral do Departamen- to do Sistema Penal do Estado. “Na gestão de Adauto Bezerra, z uma exposição de motivos ao então secretário de Justiça, Dr. Hugo Gouveia, sugerindo a criação de uma unidade penal para os presos que aguardavam julgamento que, acolhendo a sugestão, resultou na criação do Instituto Penal Olavo Oli- veira (IPPOO)”, a rma.

No Governo de Tasso Jereissati, foi nomeado Diretor do Instituto Penal Feminino Des. Auri Moura Costa. “No nal do seu governo, aposentei-me do serviço público após mais de 30 anos exercendo cargos de direção”, conta o Dr. Francisco. “Jamais desejei desempenhar outra carreira senão as relacio- nadas ao campo do Direito, ciência que sempre admirei e amo”, completa.

Para o Dr. Francisco, “Defensoria Pública tem experimen- tado um grande desenvolvimento no cumprimento das suas atribuições institucionais, pois, até poucos anos atrás, ela era a ‘prima pobre’ das operadoras do Direito”. “Nos dias atuais, ela vem melhorando substancialmente no seu desempenho, graças ao apoio que vem recebendo do Governador Cid Go- mes e de políticos como o Deputado Mauro Benevides e do Senador José Pimentel”, pontua.

Como resultante da grande melhoria da infraestrutura da Defensoria e, principalmente, do seu padrão salarial, o cargo de Defensor tornou-se atraente para os jovens advogados. “É também, de se ressaltar a nobre missão social de assistir juridicamente os mais necessitados, possibilitando a eles a prestação jurisdicional. É, pois, uma atividade da mais alta relevância social”, acrescenta o Dr. Francisco Feijó.

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