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Eleições CONSUP – entrevista com Francisco Torres

Torres Terno3Em 31 de janeiro a Adpec realizou no lobby do edifício São Mateus, mesmo prédio onde está situada a sede da Associação, debate entre os candidatos a membro do Conselho Superior da Defensoria Pública biênio 2014-2016. Na busca por esclarecer ainda mais os defensores associados sobre os posicionamentos e as propostas de cada um dos oito candidatos, a Associação publica nesta segunda-feira, 3, entrevistas exclusivas com o grupo.

Veja abaixo entrevista com o defensor público candidato a membro do Consup Francisco Torres:

Adpec: Por que o senhor resolveu ser candidato a membro do Consup?

Francisco Torres: Porque o momento exige da Defensoria Pública um Conselho Superior com membros experientes, equilibrados e com muita maturidade institucional, mas, também, dispostos a contribuir com o futuro de nossa instituição.

Adpec: Como avalia o cenário atual do Conselho?

FT: Com todo respeito aos conselheiros atuais e passados, sobretudo aos natos, creio que o Conselho Superior da DPGE é muito distante dos Defensores Públicos. Muito pouco se faz para integrar a categoria. Aproximar-se do público alvo. Quase não se tem conhecimento das decisões, salvo se o interessado se preocupar em buscar as informações. Os conselheiros pouco ou nada discutem com os interessados as propostas a serem apresentadas. Não vejo muita preocupação em revisar normas lacunosas ou que precisem de alteração. Há assuntos importantíssimos que não são devidamente tratados pelo CONSUP, a exemplo do art. 37 da nossa lei, deixando-nos órfãos. Tendo a categoria que recorrer ao judiciário.

 

Adpec: Quais são suas propostas de trabalho?

FT:

1–Tentar aproximar o CONSUP dos defensores: Reuniões transmitidas via satélite. CONSUP itinerante: reuniões periódicas nas Defensorias Modelos: Juazeiro, Sobral, Aracati, Iguatu, Maracanaú, Caucaia e outras; 2–Criação e regulação das Defensorias Auxiliares e Analistas Defensoriais; 3–Regulamentação da Autonomia da DPGE e implementação das conquistas financeiras dos Defensores Públicos; 4–Transparência nos votos e relatorias. Postura autônoma e criteriosa sempre visando o bem estar da Instituição e do Defensor Público; 5–Revisão das normas lacunosas e atualização das existentes. Constante discussão das propostas a serem apresentadas ou revisadas; 6–Viabilizar canal de comunicação entre os Defensores públicos para colheita de idéias a serem estudadas e apresentadas ao CONSUP; 7– Fortalecer as Defensorias do interior e Valorizar a Defensoria de 2º Grau de jurisdição.