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Minha História, Nossa Luta com o Dr. Tibério César Burlamaqui

Tibério2Cearense, pai de dois homens e uma mulher – e avô muito orgulhoso de oito netos -, dr. Tibério começou a exercer a carreira em 1967, como advogado de ofício da Assistência Judiciária dos Necessitados, lotado na 3ª Vara Criminal. “Quando jovem, queria ser juiz por influência do meu pai que foi magistrado”, comenta.

De acordo com ele, o maior desafio profissional foi quando os presos da Casa de Detenção foram transferidos para o Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) e, ao dr. Tibério, foi confiada a missão de fazer o prontuário de todos os detentos, juntamente com o dr. José Ivens Mota Evangelista.

“Fui escolhido pelo Secretário de Justiça do Governo César Cals, Dr. Eduardo Onofre, juntamente com o diretor do IPPS, o Coronel da PM, José Paiva Pereira, e Diretor do Sistema Penal, dr. Vasco Damasceno Weyne, para fazer estágio penitenciário, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais”, relembra.

Depois dos estágios, passou a exercer, já como Defensor Público, as atividades de Coordenador do Departamento Jurídico do IPPS. “Para mim, foi muito importante a transformação de Advogado de Ofício para Defensor Público, com a conquista da criação da Defensoria Pública Geral do Estado, com autonomia, proporcionando um excelente atendimento aos necessitados”.

Aos jovens advogados dr. Tibério aconselha: “para ser Defensor Público, exige-se abnegação e doação, por ser quase um sacerdócio, atendendo aos necessitados com amor e responsabilidade”.

Atualmente, como aposentado, não exerce mais nenhuma atividade jurídica, convivendo com filhos, noras e netos, entre Fortaleza e a casa de praia no Iguape – Aquiraz.

“Exerço, ainda, atividades no Conselho do Iate Clube de Fortaleza e participo ainda da Diretoria da Soamar (Sociedade dos Amigos da Marinha) e do Conselho de Inter Clubes”, completa, acrescentando que gosto muito de viajar e adora as músicas dos anos 1950 e 1960.