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ADPEC aponta desafios em retorno às atividades presenciais de Defensoras e Defensores Públicos

ADPEC aponta desafios em retorno às atividades presenciais de Defensoras e Defensores Públicos

Com atividades retomadas no início de março, a instituição aponta falta de condições viáveis de trabalho para retorno presencial da categoria

Após dois anos de pandemia, Defensoras e Defensores Públicos retomaram, no dia 07 de março passado, as suas atividades presenciais integrais, porém com desafios a serem superados. Em trabalho home office desde o início de 2020, profissionais se prepararam para novamente reencontrar a equipe e dar continuidade às atividades normais, antes impossibilitadas de serem realizadas de forma presencial, por conta da pandemia da Covid-19.

No entanto, alguns desafios devem ser superados para que este retorno ocorra de forma satisfatória. Em ofício enviado à Defensora Pública Geral, Elizabeth das Chagas Sousa, em 09 de março, a presidenta da ADPEC, Andréa Coelho, questionou sobre a ausência das condições de trabalho usuais, disponibilizadas antes da pandemia, que impossibilitam o exercício dos atividades rotineiras dos defensores.

Desafios
Segundo Andréa Coelho, um dos pontos levantados foi a redução do número de vagas de estacionamento para os profissionais que atuam junto ao Fórum Clóvis Beviláqua (FCB). Tal ação se opõe ao proposto pelo TJCE no que se refere a viabilização do trabalho presencial. Além disso, as variantes e síndromes gripais continuam a representar um risco à saúde de todos.

Ainda, em janeiro desse ano, por meio do ofício nº 01/2022, Andréa já havia pleiteado, solicitando, naquele mês, a suspensão das atividades presenciais. “Diante da ausência de condições favoráveis para o retorno dos profissionais, o exercício em formato digital continua sendo a solução mais adequada por enquanto”, pontuava.

As limitações impostas pela pandemia aceleraram, no âmbito da Defensoria Pública do Estado, a utilização de novas formas de atendimento de seus usuários, por meio de canais virtuais, que propiciaram maior celeridade e otimização dos recursos humanos e materiais destinados a tal fim. Os avanços obtidos são indicadores de que o uso dessas novas tecnologias não pode ser abandonado completamente, sendo defendido pela ADPEC a regulamentação de uma forma híbrida de trabalho que melhor atenda os interesses da categoria e, obviamente, dos usuários de seus serviços.