Sem categoria

Minha História, Nossa Luta com o dr. Antônio Pinto Macêdo

Antonio Pinto MacedoTer exercido com amor e extremo profissionalismo a carreira de Defensor Público. É do que mais se orgulha o dr. Antônio Pinto Macêdo. Hoje aposentado, ele conta com emoção o início de sua jornada profissional, como advogado de ofício. ” Estou feliz, tranquilo e sadio”, brinca.

Dr. Antônio tem um casal de filhos. O rapaz é advogado, ao passo em que a filha é farmacêutica bioquímica. “No entanto, meu filho é investigador da Polícia Civil da Paraíba. Minha filha mora em Fortaleza e trabalha em Maracanaú. Não tenho netos”.

Natural de Lavras da Mangabeira, nascido no dia 2 de março de 1943, ele assumiu o cargo no dia 5 de janeiro de 1980. “Já se passaram 34 anos”, lembra, acrescentando que trabalhou sempre na região, principalmente em Lavras, Icó e Várzea Alegre.

“Quando eu assumi, queriam me botar para Quixadá, Quixeramobim…”, recorda. Dr. Antônio Pinto Macêdo exerceu mandatos de vereador por duas vezes – períodos em que se afastava do mister de defensor. “Graças a Deus, sempre fiz o trabalho necessário”.

Aposentado “faz tempo”, como diz, Dr. Antônio aqui e acolá atende o chamado de um amigo. “Vamos tangendo o barco, como se diz, no batente de vez em quando. Algum amigo, às veze,s aparece e solicita uma opinião, e a gente contribui. Estamos indo ao Fórum, acompanhando alguma coisa…”, explica.

Dos tempos de advogado de ofício, diz ter muitas recordações boas, sobretudo em relação à gratidão dos assistidos. “Eles ficavam sempre satisfeitos porque haviam sido atendidos. Até hoje, muitos ainda me agradecem”.

Para nosso entrevistado, “o problema maior da Defensoria, no Interior, é exatamente a questão da infraestrutura”. “A comunicação, por incrível que pareça, ainda é precária”, diz. Mas ele acredita que “tudo está melhorando”.

“Aos poucos, está ficando melhor, especialmente agora com essa autonomia financeira”, afirma ele, referindo-se ao reconhecimento da autonomia plena da defensoria Pública do Estado.

Na sua avaliação, “o Ceará todo precisa de defensor público, e é preciso concurso para muito mais cargos”. “Somos um Estado de muita gente carente, tem muito mais pobre do rico. E os pobres são alvo do serviço do defensor”.

Para ele, a carreira é muito ampla, com muita oportunidade, sobretudo para quem deseja servir. “Quem aprende o Direito, só ensina errado se quiser”, brinca. Ele acrescenta que a Adpec tem uma diretoria que representa a categoria a altura. “Nossa presidente é uma pessoa muito autêntica e muito competente, que abraçou nossa luta com afinco”.

One thought on “Minha História, Nossa Luta com o dr. Antônio Pinto Macêdo

  1. Antonio G de Oliveira disse:

    Olá, é com imenso prazer que deponho sobre essa grande figura, as minhas palavras de gratidão.
    Dr: Antonio Pinto de Macedo, meu Xará, foi o meu primeiro patrão, já que trabalhamos em suas terras por um longo período, eu, meus pais, de quem muito me orgulho, e meus vários irmãos, (10).
    Ali tive uma verdadeira escola para toda a minha vida….
    Lembro me muito bem de um episodio, onde ele me disse que gostaria muito que eu fosse advogado assim como ele. Eu claro, fiquei muito feliz e disse que gostaria muito, mas confesso, deu um baita frio na barriga quando ele me mostrou algumas várias estantes lotadas de livros e disse: “Você precisará passar por todos eles, sem exceção”.
    Superado o susto, com muita honra e gratidão à Deus, tornei-me Egenheiro Eletrônico em 2014.

    Ass: Antônio G de Oliveira.

Comments are closed.